A Comissão de Ética Pública da Presidência anunciou a aplicação de uma censura ética contra Mário Frias, ex-secretário de Cultura durante o governo de Jair Bolsonaro. A punição ocorreu após Frias acusar o humorista Marcelo Adnet de injúria e difamação. Em uma ocasião, Frias utilizou seu Instagram para atacar Adnet, que havia criado uma paródia criticando sua atuação no governo.
Em setembro de 2020, a postagem de Frias continha termos depreciativos como “garoto frouxo” e “criatura imunda”, referindo-se ao humorista. Essas declarações contribuíram para a decisão da Comissão.
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Resposta legal a comentários difamatórios
Além da censura ética, Mário Frias enfrentou consequências legais por suas declarações. No início do ano, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal sentenciou Frias a indenizar Adnet. A indenização foi fixada em dez salários mínimos, com honorários advocatícios adicionais de R$ 2 mil.
Posteriormente, em outubro de 2023, a Justiça do Rio de Janeiro também condenou Frias ao pagamento de R$ 30 mil por danos morais. O juiz do caso salientou que as publicações de Frias visavam descreditar Adnet tanto profissional quanto pessoalmente.
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Impacto na Carreira de Frias
A censura ética imposta a Frias será mantida em seu histórico por até três anos. Esta medida permite que o serviço de Gestão de Pessoas esteja ciente da punição recebida, influenciando potencialmente futuras promoções e procedimentos relativos à carreira do servidor. Esta decisão sublinha a importância da integridade e do respeito nas interações entre figuras públicas.
Fonte: O Fuxico