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Pousada que pegou fogo em Porto Alegre tinha pacotes a partir de R$ 550 por mês

A unidade da Pousada Garoa que pegou fogo no centro de Porto Alegre (RS) na madrugada desta sexta-feira (26) tinha pacotes mensais a partir de R$ 550.

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Prédio onde funcionava a pousada que pegou fogo em Porto Alegre (RS)

A unidade da Pousada Garoa que pegou fogo no centro de Porto Alegre (RS) na madrugada desta sexta-feira (26) tinha pacotes mensais a partir de R$ 550. O incêndio deixou dez pessoas mortas.

“Nosso foco é proporcionar locais baratos e bem localizados para solteiros que querem morar em Porto Alegre e economizar todo mês”, diz o site da pousada. O serviço funciona apenas para mensalistas. Ou seja, o local não trabalha com diárias.

Os quartos são mobiliados com cama, colchão e armário. A cozinha e o banheiro são de uso compartilhado. “Não oferecemos roupa de cama, nem outros utensílios domésticos. Cada morador pode trazer a mobília que quiser para deixar o quarto mais completo”, informa o site da empresa.

A pousada tem 16 unidades espalhadas pela cidade de Porto Alegre, informa a página da empresa na internet. As unidades funcionam em casas ou em prédios de pequeno porte –como é o da avenida Farrapos, que foi atingido pelo incêndio.

Ainda de acordo com o site, os preços cobrados variam de R$ 550 a R$ 1.200 por mês, dependendo do tamanho, da estrutura e da localização. Na unidade que pegou fogo, o preço mensal era de R$ 550.

Além de clientes pagantes, as pousadas também eram utilizadas por pessoas em situação de rua que são beneficiárias de programas sociais da prefeitura de Porto Alegre. A Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), que é vinculada à administração municipal, tem um contrato vigente no valor de R$ 2,7 milhões com a Pousada Garoa.

Prédio onde funcionava a pousada que pegou fogo em Porto Alegre (RS)
Prédio onde funcionava a pousada que pegou fogo em Porto Alegre (RS) / Reprodução/Google Street View

O contrato, diz a prefeitura, visa garantir serviço de hospedagem “para o enfrentamento das consequências sociais causadas pela pandemia do novo coronavírus”. O público-alvo é formado pela “populações vulneráveis prioritariamente famílias, adultos e idosos em situação de rua e imigrantes do Município de Porto Alegre”.

A quantidade estimada em contrato é de 450 vagas oferecidas mensalmente à prefeitura.

Pela manhã, a Fasc afirmou que havia cerca de 30 pessoas no prédio no momento do incêndio, sendo que 16 eram moradores de rua contemplados pelo programa municipal. O prefeito Sebastião Melo (MDB) esteve no local do incêndio e disse que ainda não sabe se, entre os dez mortos, há algum dos beneficiários do programa.

Desde novembro de 2020, foram sete contratos assinados entre a pousada e a prefeitura, totalizando R$ 9,1 milhões.

Fonte: CNN - BBB

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