Chuvas

Enchente histórica em Porto Alegre afeta serviços públicos e deixa 4.000 residências sem água e luz

Com as chuvas intensas no Rio Grande do Sul, o rio Guaíba atingiu 4,58 metros nesta sexta-feira (3) e inundou o centro histórico de Porto Alegre, causando desalojamento de moradores, danos em mercadorias e afetando serviços públicos.

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Com as chuvas intensas no Rio Grande do Sul, o rio Guaíba atingiu 4,58 metros nesta sexta-feira (3) e inundou o centro histórico de Porto Alegre, causando desalojamento de moradores, danos em mercadorias e afetando serviços públicos. Cerca de 4.000 residências estão sem energia e água em áreas como as avenidas Mauá e Independência. O desligamento da luz aconteceu por recomendação da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e da prefeitura. O governador Eduardo Leite (PSDB) alertou para a possibilidade de a água chegar a 5 metros neste sábado (4). A Defesa Civil recomendou evacuação em ruas como Siqueira Campos e Andradas, impactando o comércio local e rotas de ônibus. Agentes de segurança bloquearam áreas afetadas, dificultando a circulação. O Cais Mauá, importante área comercial da cidade, teve o acesso bloqueado devido à inundação, resultando em prejuízos para o comércio local.

A rodoviária da capital gaúcha também foi parcialmente inundada, assim como lojas, restaurantes e a área de espera de passageiros. O centro de treinamento do Internacional ficou debaixo d’água — e o do Grêmio também foi castigado. A Guarda Municipal precisou fechar sua base na orla do Guaíba e intensificar a patrulha preventiva até que a situação se normalize. As avenidas Mauá e Júlio de Castilhos ficaram praticamente submersas, dificultando a circulação de veículos e pedestres na região. Diante do cenário de desastre, a Prefeitura de Porto Alegre decretou estado de calamidade pública no município, devido às fortes chuvas e à previsão de continuidade do mau tempo até a próxima segunda-feira. A Defesa Civil emitiu um alerta indicando a possibilidade de chuvas extremas persistirem na região nos próximos dias, aumentando a preocupação das autoridades e da população local.

Fonte: Jovem PAN

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