Decisão da empresa antes da posse de Trump gera polêmica interna.
Funcionários da Meta manifestaram sua insatisfação com o fim da verificação de fatos por terceiros em suas plataformas. A decisão, tomada duas semanas antes da posse de Donald Trump, gerou um debate acalorado internamente, segundo informações da CNBC.
A preocupação central dos funcionários gira em torno da mensagem que a empresa está passando ao público. Um colaborador anônimo expressou sua preocupação em um fórum interno, afirmando que a decisão sugere que "os fatos não importam mais", confundindo a medida com uma vitória pela liberdade de expressão.
"os fatos não importam mais" concluiu um funcionário.
Outros funcionários temem um aumento de conteúdos racistas e transfóbicos na plataforma, com potenciais consequências negativas para discussões sobre imigração e identidade de gênero.
A polêmica não se limita ao fim da verificação de fatos. A inclusão de Dana White, CEO do UFC e amigo próximo de Trump, no conselho da Meta também foi alvo de críticas e ironias entre os colaboradores.
Muitos questionaram a relevância de executivos do ramo do entretenimento e automobilístico para o conselho da empresa. A decisão é interpretada como uma tentativa de aproximação com a nova administração americana, especialmente após a confirmação de uma doação de US$ 1 milhão da Meta para a posse de Trump.
Apesar das críticas predominantes, alguns funcionários defenderam a decisão, apontando o sistema de notas comunitárias do X como uma alternativa mais eficiente para determinar a veracidade das informações.
"o sistema de notas comunitárias do X como uma representação mais precisa da verdade." disse um funcionário em defesa da decisão.
Até o momento, a Meta não se pronunciou sobre as reações internas.
A situação levanta debates sobre liberdade de expressão versus a disseminação de informações falsas e o papel das redes sociais na moderação de conteúdo.
O caso envolve Zuckerberg, Trump e a Meta.
*Reportagem produzida com auxílio de IA