Governo recua após pressão: polêmica regra do Pix é revogada

Em janeiro de 2025, o governo federal propôs uma nova regulamentação para o monitoramento de transações financeiras via Pix, gerando grande controvérsia.

A medida previa a supervisão de transações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas, visando melhorar a arrecadação e combater a sonegação fiscal.

No entanto, a norma foi rapidamente revogada após críticas públicas.

"Se era fake news, por que revogou?"

questionou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em entrevista à CNN.

Segundo o então secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a medida poderia se tornar "uma arma na mão de criminosos" e atrapalhar discussões sobre práticas financeiras.

O vídeo de Nikolas Ferreira criticando a regra viralizou, alcançando mais de 220 milhões de visualizações em 24 horas.

Essa repercussão nas redes sociais impactou diretamente a decisão do governo, demonstrando a influência das mídias digitais na formação da opinião pública e nas decisões políticas.

A rápida reversão da medida gerou debates sobre a falta de clareza e mudanças repentinas de postura do governo, aumentando a desconfiança na relação governo-sociedade.

O episódio destaca o papel das redes sociais na mobilização política e como a opinião pública, expressa em massa nas plataformas digitais, pode influenciar políticas públicas, levantando questões sobre governança digital e privacidade financeira.

O caso envolvendo o Pix e Nikolas Ferreira expõe a crescente influência das redes sociais no cenário político brasileiro e as implicações para a governança e a privacidade.

*Reportagem produzida com auxílio de IA