Luiza Botelho da Silva, mais conhecida como Luiza Brunet, nasceu em 24 de maio de 1962, na cidade de Itaporã, Mato Grosso do Sul. Consolidada como modelo, atriz e empresária, Luiza, no entanto, teve uma infância delicada, vindo de uma família simples que fez com que ela começasse a trabalhar aos 12 anos como babá.
Na intenção de melhorar a situação em que vivia a família, seus pais, Luiz da Silva e Alzira Botelho, decidiram vir para o Rio de Janeiro. Na época, Luiza, que é a segunda filha de 8 irmãos, tinha 9 anos. Na época, seu pai era agricultor e quando chegou ao Rio, sem oportunidades, virou camelô e a mãe, antes costureira, se tornou empregada doméstica.
As coisas mudaram quando Luiza, aos 18 anos com seus 1,76 m, resolveu tentar se tornar modelo, vencendo concursos de fotografia e desfile. Sua popularidade veio no início da década de 80, ela despontou em sucesso sendo top model exclusiva da marca de calças Dijon.
Logo em seguida, entre os anos 80 e 90, recebeu convites para posar nua nas revistas "Ele e Ela" e "Playboy". Luiza aceitou, se tornando sex-symbol e referência de beleza, como é até hoje. Foi nessa mesma época que desenvolveu trabalhos como atriz, com sua estreia nas telas da TV Globo em 1982 em "Elas por Elas".
A vida pessoal de Luiza sempre foi assunto de curiosidade, seu primeiro casamento foi com Gumercindo Brunet entre 1980 e 1984. No mesmo ano, ela começou um relacionamento com o argentino Armando Fernandez, discreto empresário e pai de seus filhos, Yasmin Brunet e Antônio Brunet, eles permaneceram casados até 2008.
Brunet é símbolo de uma mulher empoderada, com uma história de vida surpreendente. Em seu último relacionamento com Lírio Parisotto (2011-2016) sofreu uma agressão física que posteriormente, após a denúncia de Luiza, levou o empresário a um ano de detenção.
No fim do ano passado (2023), Luiza voltou a pisar nas passarelas depois de anos. Desfilou esbanjando beleza, elegância e simpatia no São Paulo Fashion Week, o maior evento de moda da América Latina. Ativista, ela falou sobre como o etarismo pode paralisar as mulheres, e que é importante a diversidade de idade, corpos, gêneros e etnias incluso na moda. Símbolo de empoderamento e independência feminina.