Entenda o imbróglio jurídico que envolve a viagem do ex-presidente e as repercussões políticas
O ex-presidente Bolsonaro aguarda decisão sobre seu pedido para viajar aos EUA e participar da posse de Trump, marcada para segunda-feira. A solicitação enfrenta entraves judiciais.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma análise prévia do pedido.
Paralelamente, outro caso judicial envolve o tenente-coronel Bezerra, integrante das Forças Especiais do Exército, conhecido como "kid preto". Bezerra está preso preventivamente desde 19 de novembro, acusado de envolvimento em um plano para atentar contra a vida de Moraes, do presidente Lula e do vice-presidente Alckmin.
"Não era celular, era um fone de ouvido com cartão de memória com 57 músicas", afirmou o advogado de Bezerra, Jeffrey Chiquini, em defesa de seu cliente.
A defesa de Bezerra alega sabotagem na investigação e nega a participação em qualquer trama golpista. A prisão de Bezerra faz parte da Operação Contragolpe, que investiga 40 indiciados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Após o episódio envolvendo Bezerra, Moraes suspendeu as visitas ao tenente-coronel. A defesa busca reverter a suspensão.
O caso de Bolsonaro e as implicações da Operação Contragolpe geram grande repercussão política no Brasil, especialmente no atual contexto de polarização política.
A decisão de Moraes sobre a viagem de Bolsonaro aos EUA e o desenrolar da Operação Contragolpe são aguardados com grande expectativa.
*Reportagem produzida com auxílio de IA