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Bolsista do Talento Esportivo vê mudança no jiu jitsu: "mulheres estão ganhando mais espaço"

Bolsista do Talento Esportivo vê mudança no jiu jitsu: ‘mulheres estão ganhando mais espaço’ A cada vitória nos tatames, Jackeline Motta ajuda a derrubar também um tabu.


Foto: Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo

Bolsista do Talento Esportivo vê mudança no jiu jitsu: ‘mulheres estão ganhando mais espaço’

A cada vitória nos tatames, Jackeline Motta ajuda a derrubar também um tabu. A atleta é um dos grandes nomes do jiu jitsu brasileiro e luta pela inclusão de mais mulheres no esporte. Beneficiária do Programa Talento Esportivo, Jacke credita parte do sucesso na carreira aos recursos oriundos da bolsa.

“[O Programa Talento Esportivo] é um divisor de águas pra mim. Foi o programa que me deu segurança para poder investir numa boa alimentação, a ter acesso a fisioterapia e ao atendimento psicológico, além de custear as minhas viagens para competições. Com esse recurso, eu consigo montar meu cronograma de competições.”

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Jacke sempre gostou de artes marciais. Aos 11 anos de idade lutava capoeira em um projeto social. Aos 16, conheceu o jiu jitsu e decidiu que migraria para a luta agarrada. “Com apenas um mês de treino, disputei meu primeiro campeonato. A adrenalina que senti no jiu jitsu me fez ter certeza de que faria isso pelo resto da vida”, diz ela.

Com mais de 20 anos no jiu jitsu, Jacke vivenciou de perto o preconceito contra mulheres em um esporte majoritariamente masculino. Incomodada com esse cenário, ela travou uma outra batalha fora das academias e das arenas de competição: quebrar o machismo no esporte e incentivar outras mulheres a vestirem o quimono. A atleta afirma que essa resistência à presença feminina no mundo das lutas vem caindo aos poucos.

“Quando comecei no jiu jitsu, o esporte era ainda mais dominado por homens. As mulheres eram vistas de forma masculinizada. Havia muito machismo. Mas hoje percebo que aos poucos esse cenário vem mudando. As mulheres passaram a se interessar mais pelo esporte e a sociedade tem encarado a presença feminina com mais naturalidade. É comum ver meninas de todas as idades nas academias”, conta.

Hoje aos 38 anos e vindo de um ouro no Campeonato Europeu, em Lisboa, Portugal, Jacke assume o compromisso de servir como referência nessa cruzada por mais mulheres no jiu jitsu. “Sei que posso servir de espelho para as novas gerações. Minhas grandes referências foram mulheres que treinaram comigo, que cresceram comigo no esporte. Quero mostrar que vale a pena acreditar em um sonho e nunca desistir.”

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Agência SP

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