O caso teve início em 2022, quando Roberta Rodrigues revelou que ela e outros atores negros na produção haviam recebido tratamento diferente em comparação com o elenco branco. A atriz foi diagnosticada com burnout devido ao ambiente de trabalho e se afastou das gravações por três meses. A Globo, por sua vez, negou as acusações de discriminação racial, alegando que a atriz continuou a atuar em outras produções da emissora.
Em sua defesa, a emissora destacou suas políticas de inclusão e afirmou não comentar sobre processos em andamento. O caso ganhou notoriedade após a divulgação de um áudio em que o diretor artístico da novela, Vinicius Coimbra, fez comentários sobre possíveis represálias a artistas negros. Após as críticas, a autora da novela pediu desculpas publicamente e a Globo contratou uma revisora histórica para corrigir imprecisões no roteiro.
A atriz solicitava uma indenização de R$ 10 milhões, mas a juíza fixou o valor em R$ 500 mil.